O óleo de cozinha, uma substância insolúvel em água devido à sua densidade inferior, é amplamente utilizado em diversos locais, como restaurantes, bares e residências, para o preparo de alimentos. No entanto, o descarte inadequado desse óleo no meio ambiente acarreta uma série de problemas significativos.

De acordo com a SABESP, apenas 1 litro de óleo descartado de forma incorreta pode contaminar até 25 mil litros de água. Essa contaminação compromete a qualidade e utilidade da água para diversos fins, incluindo o consumo humano, além de causar danos ao ecossistema aquático, resultando na morte de peixes e outros organismos. Além disso, o descarte no solo pode causar contaminação e outros impactos ambientais adversos.

Quando o óleo é descartado em pias e ralos, ele se acumula nas tubulações e nas caixas de gordura residenciais, causando entupimentos que requerem manutenção adicional tanto para o usuário quanto para as redes de saneamento, resultando em custos extras. Além disso, a decomposição do óleo contribui para a produção de metano, um gás de efeito estufa, o que agrava o problema do aquecimento global.

Para lidar com esse problema, é crucial que os cidadãos adotem práticas responsáveis de descarte. A coleta seletiva e o encaminhamento para reciclagem são opções viáveis. O óleo usado, quando em temperatura ambiente, deve ser colocado em garrafas PET e levado a centros de coleta, onde pode ser reciclado para a produção de sabões, tintas e outros produtos úteis. Iniciativas como a parceria entre a EASY JR e outras empresas para a coleta de óleo na UFS são exemplos positivos de como lidar com esse problema de forma eficaz. Para mais informações, é possível acessar o Instagram da empresa.